Por Wadson Benfica
Muito prazer, sou professor, e hoje é sexta-feira. Este não é
apenas um simples início de artigo, mas uma afirmação de identidade que
reverbera com todos aqueles que, como eu, compartilham dos mesmos ensejos,
desejos, lutas e conquistas de muitos professores deste país.
E neste momento, neste dia tão aguardado, quero convidar
você, caro leitor, a embarcar comigo em uma jornada através do universo da
educação, a conhecer o lado humano por trás da lousa.
Hoje é sexta-feira, e essa não é uma data qualquer. É um dia
especial, um oásis de alívio no meio da semana educacional.
É o momento em que podemos erguer um brinde ao nosso esforço
incansável, uma oportunidade de descansar, nos divertir e nos dedicar àqueles
que estão sempre conosco, em todos os momentos: nossa família.
Ao final do expediente, podemos trilhar o caminho de volta
para casa com um sorriso no rosto. Nossos filhos nos esperam ansiosamente, e é
um privilégio poder brincar com eles, ouvir música, partilhar histórias e, por
que não, apreciar um vinho que celebra a superação de mais uma semana
desafiadora.
Mas essa sexta-feira é mais do que um reencontro familiar; é
também um encontro com amigos e colegas. É um momento para rir, compartilhar e,
sim, falar sobre trabalho.
Enquanto as vozes ecoam e a conversa flui, os desafios e
triunfos da vida escolar emergem. Histórias sobre os alunos peraltas que nos
arrancam risos e nos fazem lembrar da nossa própria juventude.
Reflexões sobre as estratégias que implementamos em sala de
aula para inspirar mentes jovens a florescer. Debates sobre como abordar
obstáculos dentro do ambiente escolar, moldando assim não apenas os estudantes,
mas o próprio futuro.
No cerne dessas conversas está a paixão pelo ensino, a
dedicação incansável e a resiliência que moldam a jornada de um educador. Cada
professor e professora é um arquiteto do amanhã, forjando mentes, construindo
valores e orientando sonhos.
Mas além da lousa e dos livros, somos seres humanos com
histórias, aspirações e complexidades que transcendem nosso papel como educadores.
Este artigo é um convite para todos nós, dentro e fora da
sala de aula, para reconhecer e celebrar a humanidade dos educadores.
Por trás das notas dadas e dos conteúdos transmitidos, há
corações que batem com empatia, mãos que se estendem com paciência e mentes que
se esforçam para fazer a diferença.
Então, na próxima sexta-feira, quando o sol se pôr e o fim de
semana começar a se desenrolar, lembre-se dos professores.
Lembre-se das risadas compartilhadas, das histórias contadas
e do compromisso incansável de nutrir mentes e moldar futuros. Muito prazer,
sou professor, e hoje é sexta-feira.
E através dessas palavras, espero que possamos celebrar não apenas o fim de uma semana, mas o começo de um legado que transcende as páginas de um livro didático.